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Mostrando postagens de abril, 2010

A guerra fria II

Existe uma guerra não-declarada acontecendo , e que tem me desgastado demais dia após dia. Uma guerra fria que poucos conhecem e que muitos deixam ser vencidos. É a batlha que ocorre contra o mundo real e a teoria de que não existe amor, apenas sexo, agarramentos e troca de saliva. Não existe espaço para romantismo, muito menos para acreditar que se for paciente, amor virá até você. Se você esperar, se dedicar, e ser leal à sua crença, seus sonhos podem se tornar realidade, dentro de um mundo àspero que insiste em alienar e tentar destruir o que ainda existe de bom. Mas cansa, exaure, a alma às vezes não aguenta a pressão e você pode chegar num ponto em que, talvez, tudo pelo qual você sempre sonhou, tudo pelo qual você espera... Você pode perder forças, e achar que nada disso pode acontecer. Que talvez o mundo real esteja certo, e é você quem não está aproveitando tudo que poderia. Hoje eu descobri que meu coração não pertence à mim, mas às pessoas que acreditam em mim e que me m

O mundo sensível

As pessoas não sabem viver em sociedade. Até aí, todo mundo deveria saber. Mas o que faz das pessoas tão falhas é a utopia liderada pelo " mundo real ", onde a vontade da maioria prevalece e não existe espaço para a individualidade. Assim as pessoas se perdem, se deixam morrer, e creem que se sentirão satisfeitos assim. E quando percebem que ainda estão desconfortáveis, descobrem que existe um vazio dentro de si. Um vazio de criação própria, porém alguns nem desconfiam disto. Pensam que se seguirem o mundo real, sem nunca questionar o que lhes é imposto, tudo ficará bem. E na maior das ironias, ainda se perguntam porque não são felizes. A partir disto o caos toma conta. As inseguranças vem à tona e as pessoas, confudas com isto, passam a criar termos como "culpa" e responsabilizam uns aos outros por suas angústias. Todos vivemos a base de agonia e êxtase, e se nos dessemos conta disto perceberiamos como o vazio em nós, a busca pela felicidade, foi criado por no

Como vai seu coração?

Em tempos de desorientação eu sinto que meu coração é minha posse mais preciosa. Por isso,em vês de gastar metade do meu salário em paracetamol ou neosaldina, eu procuro sempre preservar minha saúde emocional para não deixar qie esta afete o resto. E por isso,antes de qualquer outro atributo, eu tento conhecer o coração das outras pessoas ao meu redor, mas ultimamente não gostei do que tenho encontrado. Por que as pessoas em vês de de perguntarem “tudo bem?” (com certo desinteresse) não perguntam “como está seu coração?”. Talvez seja porque a maioria das pessoas não saberiam responder. Música do Dia : I Dare You to Move – Switchfoot.

Até a eternidade

Antes de completar 18 anos , eu não estava ansioso para beber em público ou com medo de eventualmente ser preso. Em vês disso, eu fiquei com medo de morrer. De deixar esta vida incompleta, com todos os meus sonhos inacabados e com minhas vontades sendo enterradas comigo. Mas pior do que ir embora com meus desejos em aberto, seria ir embora sem me despedir das pessoas que eu amo - pessoas que tornaram o amor que existia em mim em algo real. Inclusive aquelas para quem não pude dizer "adeus" enquanto estava consciente, acreditando que seria menos doloroso. Imagine, o que poderia ser mais doloroso do que nunca mais poder dizer adeus? Ou, nunca mais poder dizer, "eu te amo". Eu não sei como vou morrer ou quando vai acontecer, e ainda sim tenho medo. Porque, diferente da minha crença surreal de que existe amor nesta vida e que sou digno de um dia conhecê-la, o fim é algo certo. Minha existência é finita, meu tempo é contado, minha vida tem um prazo. E só de imaginar

Sonhos de uma noite de serão

Eu sabia que assistir “ Nine ” ia me deixar assim. *** Um homem só se conhece de verdade quando perde a razão. Logo, um homem que passa a vida em um surto atrás do outro, se conhece o tempo todo. Quando o mundo real decide cair pesado, ajuda correr de volta para debaixo das cobertas – da onde eu não deveria ter saído – e ter meus artistas favoritos cantando para mim; cantando minha vida. Com minha saúde mental em ruínas ei decidi que se uma simples gripe poderia ser motivo para ficar em casa, não havia porque não deixar o trabalho no meio do dia para me refugiar em minha cama. E com a vontade de gritar “Ok, mundo real, você ganhou!” entalada na minha garganta, eu achei melhor deixar que meus devaneios musicais me acalmassem antes que eu decidisse nunca mais sair de casa e viver isolado da sociedade lá fora. Porque, pelo menos, meu quarto não é baseado em hipocrisia. E aqui no meu mundo, ainda existe amor. Talvez não tão forte para recomeçar, mas é real. E não me deix

Eu ainda estou aqui

Mesmo nos meus piores momentos , a sensação de olhar para trás e sorrir por ainda estar seguindo em frente me parece a melhor das experiências. Porque desistir, voltar para casa onde tudo é confortável e onde o mundo real não pode me ferir, é tudo muito fácil; difícil mesmo é enfrentar tudo que a vida pode nos fazer passar, desde os bons tempos até os ruins, e continuar caminhando. E lutando para continuar sendo si mesmo, para manter suas crenças, seus valores, e até mesmo seus amigos. E depois que a poeira abaixa, não há nada melhor como rever tudo e dizer: eu ainda estou aqui. Amadurecido, coberto de cicatrizes e cada vez mais surpreso com o quanto o mundo real é grande e como é viver solto nele, mas ainda estou aqui. E vou continuar aqui até chegar a hora em que eu sentir que é preciso mudar de novo - isto é, de volta. Eu vou sobreviver, afinal já estive em situações piores. E se meu coração ainda tem forças para continuar, não tem para onde ir senão para frente. Por que não vem c