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Mostrando postagens de agosto, 2010

18 ½

Escrevo… Escrevo… Escrevo… Por que escrevo? Escrevo porque é melhor do que falar sozinho; pelo menos há um registro. Escrevo todos os dias o que sinto e compartilho com o mundo, na esperança de que alguém no mundo deseje compartilhar também comigo o que sente, todos os dias. Escrever alivia minhas angústias, faz com que eu me sinta melhor enquanto estou perdido no mundo. Acho que escrever é o que está me levando adiante agora. E de certo modo, eu sinto que cada vírgula que escrevo me aproxima mais de você. Quero me sentir vivo de novo, quero sorrisos, risadas, drama, lágrimas, som, fúria, paixão… Amor. Quero me apaixonar de novo; quer dizer, quero me permitir me apaixonar de novo. Quero coerência na minha incoerência, e quero você que eu nunca conheci mas sei que está por aí… É por você que estou vivendo, e não é a toa que me sinto vazio e sozinho mesmo ao redor de tantos rostos e com uma vida repleta de felicidade que para mim não faz sentido sem você. E não sei viver de outra ma

Amor ilimitado

Amor. Nós todos queremos, mas nem todos conseguem. Alguns acreditam que acontece uma vez na vida, e dura para sempre. Outros gostam de pensar que existem vários amores para uma pessoa, mas no fim das contas, sempre voltam a dizer que, para passar o resto da vida, é só um. Difícl mesmo são os dias que nos massacram a ponto de parecer que estamos num mundo sem amor, onde abraços apertados e ombros para secar nossas lágrimas não passam se àguas passadas, como se nada disso pudesse existir nesse tal mundo real. Particularmente, eu não consigo acreditar nisso. A única coisa que parece real para mim é o amor, entre amigos, família, e aquele... Aquele com o qual a gente passa o resto da vida, se reapaixonando todo dia, e se sentindo mais vivo do que nunca, no nosso próprio mundinho. São essas pequenas coisas que fazem do amor ser infinito, ilimitado, eterno, e por mais decepcionados que possamos estar, ele sempre reaparece para nos levantar. Pode ser uma música, um beijo, aquele abraço,

Eu só quero estar com você

A verdade é que eu não tenho as respostas ; faço mil perguntas, e permaneço com elas porque ninguém sabe como extinguí-las ao certo. Eu não sei se vou encontrar alguém, e não sei quando você vai trombar com seu príncipe encantado vida afora. E eu tenho momentos de fraqueza; momentos que me fazem pensar em desistir, largar disso, jogar tudo pro alto e sair correndo, só para não deixar o mundo ver que estou derrubando lágrimas de novo. Fica difícil, fica solitário, e um abraço... Ah, um abraço. Um abraço da pessoa certa poderia resolver tudo, disso eu tenho certeza. Mas a realidade é que estamos sozinhos, de novo, e continuaremos assim até chegar a hora certa de que o alguém com quem esperamos apareça em nossas vidas e seque nossos olhos, de uma vez por todas. Talvez eu divida minha vida com alguém, talvez não. Mas quando eu penso em todos os momentos em que estava sofrendo por isto, eu vejo que não estava sozinho. Você estava comigo. Não estava do meu lado, e eu nunca ouvi sua voz, ma

Jogos que as pessoas jogam

Uma das marcas registradas da infância é a fase de brincar com bancos imobiliários, wars, imagens e ação, dentre outros divertimentos que vem em uma caixa para quatro até seis jogadores. Uma fase similar da vida ocorre a cada quatro anos, onde todos deste pequeno país sul-americano deixa de lado assuntos como o que acontece no senado para focalizar-se na tal Copa do Mundo. Parece que independente da idade estamos sempre nos envolvendo em algum tipo de jogo, mas além daqueles que vem em caixas e os que são transmitidos pela televisão, existem outros tipos de jogos que vão além das torcidas organizadas, mas o conceito ainda é o mesmo; existe estratégia, perseverança, um pouco de sorte, e claro, vencedores e perdedores. Jogos que não foram feitos para crianças, e onde os perdedores às vezes saem com danos que vão além dos tradicionais tabuleiros – podem sair feridos de verdade. Maridos e esposas, pais e filhos, e até mesmo estudantes de uma mesma sala de aula; parece que em todos ess

A guerra fria III

O conceito de guerra fria é bem simples; em vez de travar uma verdadeira batalha épica, ocorre uma disputa ideológica que se mantém através de estratégias, planejamento e muita, muita paciência. Todos nós declaramos guerra de vez em quando, e nunca é tão bem vista quando ocorre no outro campo onde vale tudo: o amor. Os adversários, opostos que naturalmente se atraem e lutam contra isto, fazem de tudo para mostrar ao outro não só que são superiores mas também suam para não demonstrar interesse; agrupam suas tropas, olham-se com desprezo, ignoram-se com frequência, esnobam-se na maior das infantilidades que só uma verdadeira guerra os poderia reduzir. E quando a poeira se abaixa, os arsenais se encerram, os soldados se entregam e ambas as partes ainda sobreviventes estão cansados de lutar contra já não sabem mais o que, tudo o que gostariam é hastear a bandeira branca e dar fim a este embate sem sentido. Mas qual de nós admitiria "derrota" primeiro? O embate entre amor e

Todos são normais

A cada dia que passo dentro da sala de aula do meu curso, eu sinto minha saúde mental sendo testada mais e mais a ponto de imaginar o inimaginável: eu sou normal? Justo agora que eu passei a considerar que talvez eu não tivesse tanto contato com a realidade como eu acho que tenho, no fim do dia descubro que minhas irracionalidades, minhas neuroses, meus dramas mexicanos e minhas crises existenciais são meras irritabilidades cotidianas que apenas fortalecem meu eu: esta bagunça ambulante que desistiu de tentar encontrar coerência em suas ações, e agora só procura coerência dentro de sua própria incoerência, para evitar confundir-se mais do que o de costume. Mas conseguir dar um passo para trás e analisar tudo isto faz de mim algo além do excepcional com o qual já havia aprendido a conviver. Quando havia encontrado uma zona de conforto meio a tantas variáveis, eis que me surge a verdade inconveniente: sou normal, e não há nada de neurótico em minhas neuroses. Sempre evitei misturar-m

A seca

Abstinência é uma necessidade de muitos mas praticada por poucos, em grande parte por envolver virtudes muito fortes como paciência, auto-controle e força de vontade. Algumas pessoas quando abstêm-se de seus, digamos, vícios – ou são obrigadas a isto (o que é a maioria dos casos) – exibem comportamentos e efeitos colaterais bastante curiosos; depressão, raiva, paranóia, desespero, ansiedade, desorientação… Algumas pessoas até morrem por não satisfazerem suas vontades, sem perceberem que tornaram-se vícios, mas a abstinência por vontade própria é um excelente exercício – não só os vícios vem à tona, como testa a capacidade de privar-se de tal coisa. Dizem que nada demais faz bem, assim como ouço falar que, “ para que serve uma coisa boa senão para ser levada ao excesso? ” mas aí cai nas contradições que perseguem cada um de nós. Mas a abstinência como prova de resistência ainda sim é boa para descobrir exatamente o quanto somos dependentes de algo, e se somos capazes de viver sem.

De volta ao amor

A verdade me atingiu como um relâmpago, e em um piscar de olhos a mentira em que eu estava vivendo desmoronou sobre os meus pés - e me deixou sem chão, do mesmo modo que fiquei quando você foi embora. Não teve crescimento ou progresso; nada. Enquanto eu pensava que havia escondido meu coração do mundo, e até de mim mesmo, para não me machucar de novo, todo este tempo eu estive sob uma ilusão; você levou meu coração com você, e em vez de jogá-lo fora continua usando-o para seu divertimento. Por isto eu ainda tremo com o som da sua voz, e por isto eu nunca mais me apaixonei. Os dias parecem iguais e sinto estagnado aonde estou, sem mais o otimismo nos olhos de que meu alguém aparecesse e deixasse tudo bem; um otimismo que se mantinha forte até meio a lágrimas. Não me prendo mais às pessoas, não sonho com o futuro nem mesmo ouço sinos tocando ou o nervosismo que vem da possibilidade de me deparar com o sentimento de novo. Não estou preso a você mas ao que você representa; meu último

Estar vivo

Estar contente, estar quase se sentindo satisfeito não é o bastante para mim. Não enquanto eu estiver dormindo sozinho todas as noites e ao imaginar aonde você está, enquanto tento sonhar com o seu rosto. O único medo que me restou foi de já ter passado por você em um dia qualquer, em uma rua qualquer com um olhar qualquer, sem me dar conta de que você era Você. Não consigo imaginar que já poderia ter te conhecido e que a deixei partir da minha vida como se fosse uma mera paixão passageira. Não, você ainda está por vir, e quando minhas maiores fantasias tomam vida eu sinto que está mais próxima de mim do que nunca, e que em breve estarei sentindo o que é estar vivo e plenamente feliz, ao seu lado. Você me completa sem eu sequer conhecê-la, e eu não existo sem você. É por você que estou tentando sobreviver; é a espera que me mantém adiante. Não consegue me ouvir? Estou ficando louco com a espera, a ponto de me tornar lúcido e acreditar que isto é só uma ilusão e que você não exis

Se eu pensaria em suicídio?

Claro que eu já pensei em dar um fim em tudo; em deixar este mundo frio para trás e aquietar as dores que já me matam de dentro pra fora, e de certo modo já me impediam de viver há muito tempo. Não se questiona mais se o mundo é um lugar bom e somos nós quem o destrói, e deixar a vida tão difícil como é na verdade é feito de cada um de nós. Ninguém pensa nisto quando o desespero bate; tudo o que queremos é paz e o resto é consequência, independente das consequências. É algo horripilante de se pensar? Lógico que é. Agora, e quanto aos momentos em que estamos sozinhos e não podemos deixar de contemplar o vazio que nos cerca, os fantasmas que nos perseguem, e as feridas que não se fecham? Se temos o poder de viver conforme desejamos, também temos o poder de parar o mundo e descer desta louca viagem, com toda intenção de não voltar. Sem olhar para trás, um ato em falso poderia nos tirar daqui… Basta deixar a loucura e o desespero liderarem o próximo passo. Não discutimos isto com os o

Siga em frente

Algumas pessoas passam uma vida inteira em busca de algo que dê significado aos seus dias, enquanto em apenas dois anos coisas incríveis podem acontecer. Você pode recomeçar sua vida em outro lugar, arranjar um emprego, fazer novas amizades, passar por situações que jamais esperava, e no fim das contas ser surpreendido por si mesmo ao se pegar sorrindo quando relembra tudo que passou, e como ainda é só o começo. Você pode conhecer pessoas novas, se apaixonar e contruir castelos em cima de sonhos, pode se decepcionar, pode não querer sair da cama de manhã, e pode encontrar força para recomeçar de novo, quantas vezes for necessário, até convencer-se de que ninguém é melhor do que ninguém, e você ainda é você. Vai descobrir que a vida é muito curta e deve aproveitar cada dia, cada nascer e por do sol, e que não deve deixar dúvidas sobre o que as pessoas ao seu redor significam para você. Alguns você conheceu ontem, alguns estão com você há anos, alguns partiram, e alguns você simpl

À procura da infelicidade

Isto não é sobre ser feliz ou não ; é sobre não se sentir feliz por estar feliz, entende? De certa maneira eu não me sinto "certo" ao não acordar de manhã com alguma neurose latejando dentro de mim, ou sem a dor de carregar um coração partido em busca de sua alma-gêmea. Quando tudo parece estabilizar, para mim é sinal de problema. Tudo menos ser normal, por favor. Não me sinto como eu mesmo sem agonias, sem crises existenciais, sem amores para recordar, e sem lágrimas. Não sou nada sem minhas lágrimas e aprendi a conviver com isto, mas e agora? O que é esta felicidade que baixou aqui e insiste em perpetuar-se? Não posso estar feliz se não estou com você... Posso? Devo? Estou? Não é assim que eu sonhava em ser feliz; eu tinha um plano, um sonho, uma idealização de como seria e... É isso? Não pode ser. Não quero ser feliz se não for com você; não faz sentido. Tudo bem, eu sei; sou a última pessoa que deve reclamar sobre algo não fazer sentido, considerando que não vivo em

Andança

Como todos os grandes contos épicos , tudo começou com lágrimas e um sonho de esperança. À partir disso, deu-se a idéia de que com uma música tema para tocar na minha cabeça eu seria capaz de sair da fossa e recuperar meu caminho de volta ao mundo real. E então foram dias, semanas, meses de passos rumo a lugar nenhum com o único propósito de sair por aí e sentir o vento no rosto, a cidade sob os pés e perder-me meio à multidões de pessoas. E com o tempo foi-se aprimorando; as músicas, os lugares, a velocidade com qual passava quarteirão após quarteirão, e eventualmente sua vida acompanhou o mesmo ritimo. Deixou suas trilhas sonoras guiarem seu caminho, até encher-se de música o bastante para reencontrar força para dar seus próprios passos sozinho de novo. De repente estava de volta no caminho do qual havia caído, desta vez mais forte, mais rápido, mais esperançoso do que nunca de que seus sonhos estavam mais perto do que jamais podia imaginar, e caminhava rumo a eles como se a es

Faux pas

Os franceses possuem um termo bem bonito em sua linguagem que, em sua literal tradução popular, para nós brasileiros seria o equivalente às “ cagadas ” (gafes, para os mais cordiais) que cometemos no nosso dia-a-dia; em vez de dizerem “ fulano fez merda ” eles dizem “ faux pas ” (lê-se “ fau pá ”). Os norte-americanos aderiram ao termo, assim como muitos outros da língua francesa (“ divorcée ”, “ menage à trois ”, “ croissant ”) para adicionarem uma certa elegância à situações constrangedoras ou de vergonha alheia. “ Faux pas ” é traduzido como “ false step ”, ou “ passo em falso ”, e a idéia por trás do uso do termo é até interessante se não fosse inútil; para não simplesmente dar de ombros ao deparar-se com passos em falso dos outros, diz-se “ faux pas ” com um ar de superioridade, digna dos narizes empinados da aristocracia francesa. E mais; quem vai pensar mal de alguém que fala francês? “ Faux pas ” é atitude. Ou quem sabe, isto seja um grande “ faux pas ” só esperando para s

Verissimo & eu

Eu estava assistindo a uma entrevista na televisão com o mestre Luis Fernando Verissimo, onde só se ouvia a voz do entrevistador e só se via o Luis Fernando respondendo às perguntas fazendo que sim e que não com a cabeça. Honestamente sou um imenso fã enrustido do Luis Fernando, em parte por não conhecer toda a sua obra, mas por ser grato a ele por ter me ensinado a ler, e consequentemente a escrever. Dizem que os que menos falam são os que mais sabem e, somado com o fato de que até assistir a esta entrevista eu sequer conhecia a voz do Luis Fernando, apesar do narcisismo que isto possa implicar, eu me sinto tão mais sábio do que algumas pessoas que insistem em enunciar besteiras em voz alta. Logo cabe a nós, com nossos ouvidos danificados, expressar nossa indignação do único modo que sabemos: através de papel, caneta, borracha e sinais de pontuação – que por sua vez conseguem ser mais eficazes do que qualquer tímbre de voz erroneamente utilizado. O Érico, pai do Luis Fernando, ta

Agonia e êxtase

Eu sinto meu coração esfriando mais a cada dia, mas não por sua causa. É por você e todas as outras que eu achei que fossem feitas para mim – e, de certa forma, foram. Foram feitas para que eu as amasse, mas não foram feitas para ficarem comigo. E quando a ferida se abre, todos os fantasmas voltam a me assombrar; todos os amores que tinham tudo para ser e não foram. Amores que não foram fortes o bastante para sobreviverem aos obstáculos que grandes contos costumam ter em seus caminhos rumo ao “felizes para sempre”. Ao longo dos anos eu vivi com base na teoria das almas-gêmeas; que é possível duas pessoas se encontrarem quando a hora for certa e em um piscar de olhos percebem que suas almas se completam, e assim duas vidas separadas tornam-se apenas uma, cujas consequências são eternos sorrisos e amor acima de tudo… Aí eu acordei; o mundo real chamou e vi meu sonho se despedaçar ao deparar-me com a verdade: existem mais pessoas sozinhas, perdidas e incompletas do que eu podia imagi

Você me perdeu

Somos apenas pessoas , logo não podemos tomar posse uns dos outros, muito menos sermos apossados por outros. Mas quando essas coisas chegam ao fim o sentimento de perda é o mais forte, e é o que resta. Eu te perdi… Isto é, eu achei que te perdi. Por muito tempo pensei assim, e como eu sofri para superar o luto de uma perda que na verdade nunca existiu. Ah, e como o momento desta descoberta doeu mais do que qualquer uma das vezes em que derramei lágrimas ao me lembrar de você. Não é como se eu tivesse perdido algo hoje que eu tinha ontem, mas ontem eu acreditava em algo. Eu não tenho vergonha de querer alguém para amar, nem nunca me envergonhei. Porque eu tive alguém uma vez, e era tudo para mim. Mas talvez eu realmente não tivesse. Como dizem, se já faz tanto tempo então não há importância… Ou quem sabe, ainda, seja eu quem esteja vendo a situação de maneira errada. Eu nunca a tive, mas por muito tempo você teve a mim, fixado em seu olhar e enrolado em seus dedos, até eu descobrir

O sonho possível

Mais tarde naquela noite eu comecei a pensar sobre sonhos. Nós todos os temos, cada um com sua importância, mas ainda sim existem aqueles que insistem em classificá-los como pequenos ou grandes, ridículos ou inacreditáveis, reais ou impossíveis . Mas talvez não existam sonhos grandes ou pequenos, e apenas esperanças grandes ou pequenas de um dia torná-los realidade, e assim conseguir sentir uma fração de felicidade. Eu vi a expressão no rosto da minha amiga quando um de seus sonhos se realizou, e foi um daqueles momentos especiais da vida que só é possível presenciar uma vez. Um momento onde algo tão pequeno para nós pode de repente parecer tão grande. E então percebemos a beleza que existe em manter nossas esperanças vivas, para um dia vermos nossos sonhos se tornarem realidade. E, talvez, seja aí que a felicidade começe. Ao som de: The Impossible Dream – Tom Jones .

O verdadeiro Igor

São as coisas constrangedoras , irracionais e idiotas que fazemos que definem quem somos. Jung já dizia que existem duas “ personas ” em cada pessoa; uma para o convívio social e outra para quando estamos sozinhos. Dizem também que a “ persona ” de quando estamos sozinhos é a parte mais pura de nossa existência; em outras palavras, é o verdadeiro você. Com todas as imperfeições, manias, neuroses, segredos, esperanças, sonhos e fantasias que mantemos escondidos do mundo real – e da “ persona ” que projetamos lá fora. Não por falsidade, mas para manter estes mundos separados pelo bem das convenções sociais, e a nossa saúde mental. Sem sermos julgados – ou acharmos que estamos sendo julgados – somos pessoas diferentes de quando estamos, digamos assim, em uma sala de cheia de outras “ personas ” (tão perdidas e lutando para sobreviver como nós), mas ainda existem pessoas capazes de nos enxergar como realmente somos – e mesmo assim ainda gostam de nós. É preciso coragem para expor nossa