Nomes são os rótulos pelos quais respondemos, mas não necessariamente traduzem o que somos. Mesmo dos bonitos aos feios, com ou sem apelidos, nomes não nos dizem tudo o que precisamos saber sobre as pessoas. Ao rotularmos uns aos outros, não podemos saber com certeza o que há por trás do nome, e nunca chegamos a conhecer a pessoa.
Se dissermos que ele é um sonhador, isto quer dizer que não possui noção da realidade? Chamá-la de vulgar automaticamente a torna imoral? Alguém conhecido somente pelos títulos que carrega, realmente faz jus a eles? E uma pessoa que só é conhecida por seus apelidos, não merece ser apresentada própriamente? A verdade é que nomes nunca podem nos dizer quem uma pessoa é ou do que são capazes.
Por isso precisamos olhar além dos rótulos - homem, mulher, solteiro, casado, marido, mulher - e conhecer as pessoas pelo que realmente são. E apesar de todos os apelidos que eu já tive - amigor, igordão, ivan, hugo - eu ainda me seguro no único rótulo que me resume: apaixonado.
Ao som de: All Dressed in Love - Jennifer Hudson.
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