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Mostrando postagens de novembro, 2011

Desafio aceito

Eu tinha uma vida muito boa em Londrina. Durante a semana e entre as aulas, meus amigos e eu combinávamos desculpas esfarrapadas para desmarcarmos compromissos para matarmos o máximo de aulas que pudéssemos para fazer uma vaquinha entre nós e passar no mercado mais próximo para estocarmos a casa de um de nós com álcool e essência de arguile o bastante para nos deixar vendo estrelas durante a tarde toda; quando não nos organizávamos para dar festas mais elaboradas depois do pôr do sol. Em outros momentos, minha família sempre procurava motivos e ocasiões especiais para reunir todos os parentes para um churrasquinho aqui ou um almoço com todos juntos ali, sempre com muita comida e risadas, e com bolo, pudim dentre outras sobremesas a mais para completar. E como se não fosse o bastante, quando não havia planos feitos ainda eu podia simplesmente ficar em casa e aproveitar a companhia da família e amigos próximos que viviam com a gente para passar um final de semana assistindo filmes,

Veríssimo & eu II

Eu admito que a maioria dos meus sonhos ao longo dos anos foram um pouco surreais - para não dizer, ridículos - como, por exemplo, tirar uma foto com a gostosa da classe, conseguir caminhar a distância entre Londrina e Cascavel, ou encontrar o amor da minha vida. Mas nem todos os meus sonhos são anormais, e a prova disso é o meu desejo incansável de me tornar um escritor como ele, o homem, o mito, o cronista Luis Fernando Veríssimo . Eu tenho uma amiga que me diz que eu preciso ler mais e até sugere outros nomes, mas apesar da sutileza dos períodos da Clarice, ou da veracidade dos pensamentos do Caio Fernando, a genialidade das pontuações do Arnaldo, as verdades afiadas da Lya, ou até mesmo da grandiosidade do pai Érico, o Luis Fernando continua sendo o meu ídolo e a fonte de toda a minha inspiração, para não dizer também da minha constante tentativa de aperfeiçoamento da fineza da minha ironia gráfica e a sutileza do meu sarcasmo transcrito nas palavras que retiro da minha alma a

Psicologia: ano II

E aí o 2º ano terminou e ainda estamos em Novembro , esperando pelas notas finais e com um pouco da animação das últimas confraternizações que tivemos antes de sumirmos por três meses dentro do verão afora. Depois de tudo que aconteceu, eu acho que posso dizer com certeza que o 2º ano foi definitivamente melhor do que o primeiro – quando ainda estávamos envergonhados demais para falar em voz alta, todos nós mal nos conhecíamos e alguns sequer sabiam o que estavam fazendo ali naquela sala, naquele curso, com aquelas pessoas estranhas. Os estudos ficaram mais difíceis, assim como os relatórios de estágio e de psicologia experimental – coisa que só realmente aprendemos a fazer na semana da entrega – mas em compensação tivemos mais momentos juntos do que o nosso primeiro ano de contato com toda a teoria e a prática da Psicologia e, diga-se de passagem, com as nossas próprias neuroses. Novas amizades nasceram, mas nem todas duraram e algumas com certeza ainda estamos tentando esquecer,