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Mostrando postagens de outubro, 2017

26

O que eu aprendi aos 26 anos... Pra começar, eu fico escrevendo “16” em vez de “26”, o que já indica claramente por onde anda a minha maturidade. Também ajuda a explicar o meu crescente desapego por contatos de WhatsApp que poderiam ter sido bloqueados há muito tempo. Como meu primeiro ato a entrar em vigor neste novo mandato de vida, eu declaro a substituição de discussões recheadas de comentários sarcásticos por um bloqueio objetivo e silencioso. Não é fácil ser sarcástico, e nem todos são capazes de entender. Logo, o reservarei para ocasiões especiais e pessoas próximas. Ou ocasiões próximas com pessoas especiais. Ou a hora que eu quiser. O plano de governo ainda está em construção. Mais detalhes em um release posterior. *** Vinte e seis anos. Cronologicamente, representam a passagem do primeiro quarto de uma vida relativamente saudável. Emocionalmente, representa a curva derradeira entre o território mais ameno dos vinte-e-poucos, e a ladeira alucinada até a linha

Deixe ela ir

Eu sinceramente esperava que não chegasse a esse ponto, mas às vezes acontece. Não importa quantas vezes ao dia você pense nela. Ou quantas músicas parecem ter sido feitas só para vocês. Ou as noites passadas em claro, porque não havia o que fazer a não ser esperar o sol nascer para, quem sabe, encontrá-la de novo por aí. E a verdade é que talvez você a encontre mesmo; só não será mais como antes. Dessa vez vocês serão estranhos. Você não tem mais nada a ver com ela. E ela... Bom... Ela não é sua. *** Aos vinte e poucos anos, eu confesso que acreditava que minha vida estaria mais organizada do que isso. Talvez não financeiramente... E ao julgar pelas minhas opções profissionais, talvez nunca financeiramente. E quem sabe não precisaria envolver um apartamento só meu de novo. Com o tempo você aprende que fazer parte de uma família significa que você jamais estará sozinho... Lide com isso. Mas, emocionalmente, ah... Eis aqui a eterna variável da equação. E por “variável”,

Eu sei que te amo

Diz que é verdade. Nós precisamos conversar. Ou talvez, só eu precise. Mas algumas coisas precisam ser ditas, e só o que eu posso fazer é esperar que cheguem até você. Mas conhecendo você como eu conheço, aposto que chegarão sim. E é exatamente esse o ponto: por que não deixar de me acompanhar de longe, e admite que sua vontade é mesmo andar ao meu lado. De mãos dadas no shopping, e tudo mais. Você sempre foi péssima em negar as aparências, meu bem. E é por isso que se mantém próxima o bastante para cuidar do que ando fazendo, mas longe o suficiente para tentar mostrar ao mundo que você não quer nada comigo. E me recrimina, me odeia, me xinga, me ignora e finge que não existo. Passa reto por mim quando nos encontramos, mas foca em mim quando estamos bebendo no mesmo bar. Tentando, em vão, esquecer um ao outro. Eu preciso do teu beijo. Era isso que eu pensava, desde aquela primeira conversa. Lembra de como eu chamei a sua atenção? Ninguém havia te atraído tão instantaneam