Acho que eu ficaria mais tranquilo se alguém aparecesse para me acalmar, seja pessoalmente ou até mesmo por mensagens em uma garrafa. Junto com a distância, vieram o medo e a dúvida. Eu não estou mais aí para ajudar vocês, muito menos para que vocês cuidem de mim como sempre fizeram. Talvez, se alguém me dissesse que eu fui o melhor amigo que eu poderia ter sido enquanto estava presente, eu ficaria menos inseguro. Laços que pareciam ser tão indestrutíveis, pessoas que estavam sempre do meu lado, agora parecem ser tão frágeis. Tenho medo de fazer algo errado à distância e desapontá-los, ou eventualmente perdê-los ao longo do tempo. Mas eu simplesmente não posso perdê-los; vocês ainda são parte de mim.
Ontem à noite trovejou bastante, e hoje amanheceu ainda com a chuva. Quando eu passava as férias aqui, costumava chover mais regularmente. Claro, eram estações mais propícias do ano. Desde que vim para cá, não tem chovido tanto. Pelo contrário; fui surpreendido pelo calor, e ainda mais pelo frio tenebroso. Eu gosto da chuva; é a desculpa perfeita para ficar em casa e... fazer nada. O barulho da chuva é reconfortante também; acaba com o silêncio do apartamento, quando eu sozinho não consigo fazê-lo somente com música ambiente. Dentre as lembranças mais vívidas que possuo da minha cidade, a maioria delas incluem chuva. Eu tomava bastante chuva por aí; enquanto visitava amigos, quando era pego de surpresa meio a caminhadas, ou simplesmente quando eu sentia a necessidade de limpar minha vida. Minha mãe achava que eu era problemático, mas em alguns dias cinzas em especial, eu não encontrava nada mais revigorante do que encontrar qualquer desculpa para simplesmente sair na rua e me purificar.
São nos dias chuvosos que tenho a maior parte de meus flashbacks; as lembranças me animam a ponto de fazer com que eu deseje desesperadamente para revive-las nem que fosse só por mais um único dia, e acordar sorrindo e de bom humor torna-se consequência.
A melhor parte dos dias chuvosos é que eles deixam tudo limpo de novo, e eu não consigo deixar de sentir o menor pingo de esperança por isso. Quem diria, eu aguentei ficar aqui até o inverno chegar.
***
“Come what may...”
Ontem à noite trovejou bastante, e hoje amanheceu ainda com a chuva. Quando eu passava as férias aqui, costumava chover mais regularmente. Claro, eram estações mais propícias do ano. Desde que vim para cá, não tem chovido tanto. Pelo contrário; fui surpreendido pelo calor, e ainda mais pelo frio tenebroso. Eu gosto da chuva; é a desculpa perfeita para ficar em casa e... fazer nada. O barulho da chuva é reconfortante também; acaba com o silêncio do apartamento, quando eu sozinho não consigo fazê-lo somente com música ambiente. Dentre as lembranças mais vívidas que possuo da minha cidade, a maioria delas incluem chuva. Eu tomava bastante chuva por aí; enquanto visitava amigos, quando era pego de surpresa meio a caminhadas, ou simplesmente quando eu sentia a necessidade de limpar minha vida. Minha mãe achava que eu era problemático, mas em alguns dias cinzas em especial, eu não encontrava nada mais revigorante do que encontrar qualquer desculpa para simplesmente sair na rua e me purificar.
São nos dias chuvosos que tenho a maior parte de meus flashbacks; as lembranças me animam a ponto de fazer com que eu deseje desesperadamente para revive-las nem que fosse só por mais um único dia, e acordar sorrindo e de bom humor torna-se consequência.
A melhor parte dos dias chuvosos é que eles deixam tudo limpo de novo, e eu não consigo deixar de sentir o menor pingo de esperança por isso. Quem diria, eu aguentei ficar aqui até o inverno chegar.
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“Come what may...”
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