Talvez seja a maturidade ou a sabedoria que vem com a idade, mas hoje eu entendo a necessidade e até preocupação que eu sentia com coisas pequenas que antes faziam parte do meu cotidiano. Coisas que pareciam irracionais, à primeira vista... E irracionalidade é comigo mesmo. Hoje eu percebo como era bom estar apenas há quarenta minutos de distância da minha cidade, ao contrário das cinco horas que é o que me divide dela hoje. Cinco horas de carro, claro; de ônibus, eu até me sinto mais velho quando chego.
A biblioteca da minha escola, também é algo da qual sinto muita falta. Só de pensar nos momentos que passei lá dentro - ao contrário do número de livros que realmente cheguei a ler - me faz pensar o quanto eu tinha em mãos, sem saber exatamente seu valor. Uma única coisa nela me incomodava; os computadores eram até piores que o meu. E olha que o meu faz barulhos assustadores sem motivo.
Agora eu tenho uma nova realidade, novos ambientes e novos rostos; enfim, uma nova rotina; apurada, porém lentamente tornando-se divertida também. O que me irrita? Lógico, os computadores. O que mudou? De repente tudo ficou sem fio. Já que a falta de internet em casa me deixa mais agoniado do que deveria, trilho as cinco quadras que me distanciam do shopping e ponho-me a utilizar o wi-fi gratuito que disponibilizam; mas é aquela coisa, sabe. As pessoas ficam passando ao meu redor, o barulho (que o shopping chama de “música ambiente”) me desconcentra completamente, e ainda consigo sentir as luzes fosforescentes lentamente queimando meus globos oculares.
Eu gosto de pensar que estou à frente do meu tempo, mas as pessoas preferem me chamar de velho precoce. Acontece que, desde que me conheço por gente (mas na verdade isso não faz tanto tempo assim), fui acostumado a usar os MSN e Orkut da vida de 1900 e bolinha dentro de casa, com comodidade e privacidade. Antes, preciso explicar que meu notebook não é revolucionário, 100% eficiente, ou muito menos tem luzinhas laterais piscando igual já vi por aí. A bateria está viciada e, ou ele fica na tomada, ou desliga após vinte minutos. Uma beleza.
Aí já viu, não dá nem pra ir ao banheiro no shopping. Bom, até que dá, mas com duas opções: ou desinstala todos os cabos, desliga, guarda na mochila tudo certinho e vai, ou deixa tudo na mesa e vai, correndo o risco de que um arrastão sempre pode acontecer. A cidade às vezes também não ajuda.
Acho que ainda vai demorar um pouco para que eu me acostume com toda essa realidade sem fio que tomou conta da minha vida, mas sempre vou preferir mil cabos dentro da minha casa, do que usar um notebook com a bexiga cheia. Sou antiquado. E nem me deixem começar a falar de como odeio usar meu dedo como mouse.
A biblioteca da minha escola, também é algo da qual sinto muita falta. Só de pensar nos momentos que passei lá dentro - ao contrário do número de livros que realmente cheguei a ler - me faz pensar o quanto eu tinha em mãos, sem saber exatamente seu valor. Uma única coisa nela me incomodava; os computadores eram até piores que o meu. E olha que o meu faz barulhos assustadores sem motivo.
Agora eu tenho uma nova realidade, novos ambientes e novos rostos; enfim, uma nova rotina; apurada, porém lentamente tornando-se divertida também. O que me irrita? Lógico, os computadores. O que mudou? De repente tudo ficou sem fio. Já que a falta de internet em casa me deixa mais agoniado do que deveria, trilho as cinco quadras que me distanciam do shopping e ponho-me a utilizar o wi-fi gratuito que disponibilizam; mas é aquela coisa, sabe. As pessoas ficam passando ao meu redor, o barulho (que o shopping chama de “música ambiente”) me desconcentra completamente, e ainda consigo sentir as luzes fosforescentes lentamente queimando meus globos oculares.
Eu gosto de pensar que estou à frente do meu tempo, mas as pessoas preferem me chamar de velho precoce. Acontece que, desde que me conheço por gente (mas na verdade isso não faz tanto tempo assim), fui acostumado a usar os MSN e Orkut da vida de 1900 e bolinha dentro de casa, com comodidade e privacidade. Antes, preciso explicar que meu notebook não é revolucionário, 100% eficiente, ou muito menos tem luzinhas laterais piscando igual já vi por aí. A bateria está viciada e, ou ele fica na tomada, ou desliga após vinte minutos. Uma beleza.
Aí já viu, não dá nem pra ir ao banheiro no shopping. Bom, até que dá, mas com duas opções: ou desinstala todos os cabos, desliga, guarda na mochila tudo certinho e vai, ou deixa tudo na mesa e vai, correndo o risco de que um arrastão sempre pode acontecer. A cidade às vezes também não ajuda.
Acho que ainda vai demorar um pouco para que eu me acostume com toda essa realidade sem fio que tomou conta da minha vida, mas sempre vou preferir mil cabos dentro da minha casa, do que usar um notebook com a bexiga cheia. Sou antiquado. E nem me deixem começar a falar de como odeio usar meu dedo como mouse.
Igooor! Esse seu note tá viciadão (bateria!)! Nem deu p/ nos salvar da aula de ontem, hehe! Brincadeiras à parte, gosto muito do que escreve, principalmente porque ESCREVE. Bjks e sucesso no blog!
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