Medo. Por isso fiz o que fiz. De onde estou hoje, percebo que nada que eu conquiste preencherá o vazio criado por atitudes tomadas a partir do medo. Medo de te perder, não por quaisquer dramas que eu por ventura alimentasse, mas para evitar que você me deixasse. Insegurança talvez também sirva de justificativa, mas a única palavra que me vem em mente é medo. Medo do que parecia ser inevitável. Por isso, para tentar minimizar a dor, decidi fazer primeiro o que você provavelmente faria. E eu admito; por um momento, eu sinceramente achei que machucaria menos. É isso que mais me apavora; eu precisei me arrebentar, quebrar minha cara em mim pedaços, para descobrir que eu estava errado.
É... Eu ainda te amo. E não estou surpreso.
***
Por outro lado, estou pegando prática em dizer adeus. Só não sei se isso é uma coisa boa.
***
Quase 18 anos e ainda desabafando em um caderno. E não vou parar enquanto... Enquanto eu não souber como terminar esta frase.
Comentários
Postar um comentário