Instantes após conhecê-la, a coisa mais estranha começou a acontecer: eu procurava qualquer desculpa só para pronunciar seu nome. Foi quando percebi que gostava de pronunciá-la tanto quanto gostava de estar conversando com ela, lado a lado com ela, observando ela. Não me cansava de observá-la com o canto do olho, da maneira mais discreta que pude, para não criar comentários.
Após dizer “boa noite”, eu tive dificuldades para criar uma imagem mental do seu rosto; tudo que eu conseguia me lembrar era de um sentimento. E as estranhezas continuaram; no dia seguinte, eu estava literalmente contando as horas para vê-la de novo, apenas para, no mínimo, rever seu rosto.
De repente, sensações que não sentia há tempos me invadiram; ela possuía atrativos que me cativavam todo tempo que ela estava no recinto, e meu coração... Meu coração deu um pulo quando ela chegou. E meu coração não pula desse jeito por muita gente.
Na verdade, não me lembro da última vez que ele pulara. Tentei ignorar, fingir que não era o que eu estava seriamente pensando - uma teoria que, ao longo dos anos, sempre acabou me decepcionando... Porém, não sem antes me trazer momentos e sorrisos que, inexplicavelmente, pareciam fazer tudo valer a pena. Tudo começou a ficar confuso, e então eu percebi: ela era... Interessante.
De certo modo, era exatamente o que eu estava procurando. Pelo menos, parecia ser por quem eu estava esperando. E daí em diante, as coisas realmente começaram a ficar boas.
Para não dizer, interessantes.
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