Alguns problemas parecem tão complicados que se esconder debaixo das cobertas não faz com que desapareçam. Então eu levantei, com meus olhos inchados e o corpo lentamente reaprendendo a se mexer e me arrastei até o banheiro, joguei água no rosto algumas vezes até ser considerado humano de novo e saí por aí. E foi um daqueles dias.
Ao encarar mais e mais divergencias, imprevistos que me deixam acordado noite afora e uma série de angústias que me fazem duvidar da minha saúde mental, por mais frágil que seja, eu me pergunto: o que tem de tão bom no mundo real? Apesar de que, talvez, nem seja por opção própria. Afinal, o sol ainda nasce e os pássaros ainda cantam, mesmo sem você estar aqui.
Então eu decidi continuar escrevendo o que sinto, e compartilhando isto com quem tiver interesse e paciencia de entender. Porque por mais problemático que eu seja, algumas vezes a culpa é do mundo e não minha. Vou voltar para debaixo das minhas cobertas, com a consciência limpa.
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Acho que estou ficando mais saudável agora. Na maior parte do tempo, eu quase nem penso em você.
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