Em alguns certos raros momentos, uma onda de calmaria me atinge e eu consigo sentir plenamente que estou feliz - ou, então, que estou muito perto de conseguir. Só não consigo ter plena certeza de que é mesmo de você que eu sinto falta, ou de alguma outra pessoa. Quem sabe, pode até ser aquela pessoa com quem sonho, e ainda não cheguei a conhecer.
Apesar da calma e o relaxamento, me encontro exatamente no meio da jornada: sem querer voltar da onde vim, e sem saber pra onde vou. Também não é a primeira vez que me sinto assim; outrora, me convenci de que o melhor estava por vir e assim consegui continuar trilhando meu caminho - eventualmente encontrando a parte boa que supostamente acreditei estar, até então, adiante. Hoje, já não me parece algo tão simplório. Na vida, de vez em quando, devemos acreditar em algo sem completa fundamentação para conseguir passar pelo presente. Por isso eu repito a mim mesmo, tudo aquilo sobre o amanhã.
Com meus erros me atormentando e minhas vitórias se espairecendo no ar, não tenho mais medo de admitir que não consigo me olhar profundamente no espelho por muito tempo. Às vezes gosto do que vejo, às vezes não. E quanto mais eu aprendo sobre a vida, mais eu percebo que não estou ficando louco - porém, nem tão lúcido assim.
A melhor parte de tudo isso, é poder passar tanto tempo refletindo e ainda ter dezessete anos. Se não estou feliz ainda, estou - definitivamente - quase lá.
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