Eu conheço bem o que estou sentindo, e não vai parar enquanto eu continuar mentindo pra mim mesmo. Desculpe, eu achei que poderia ser você. E desculpe se você acha que me magoou, mas na verdade foi auto-destrutivo da minha parte. Só que ao olhar em retrospectiva, não importa realmente o quanto eu fale do meu coração partido se eu não deixar que as pessoas o conheçam pessoalmente - e tenham a oportunidade de integrar-se a ele. É mais fácil culpar o frio agora mas deixar que as pessoas conheçam este coração e seu dono, e toda a dor que ele carrega, me parece extremamente difícil. E, claro, por que? Medo.
E se as pessoas descobrissem a real insegurança que aqui reside, a incapacidade de acreditar em sorrisos e a falta que abraços fazem meio a este mundo frio que cerca e encurrala, e todos os sonhos e fantasias que ainda cultiva com suas últimas forças na eterna esperança de ser acolhido, e de acolher. É difícil explicar quando ouve-se que ninguém poderia entender plenamente, sendo pensamentos tão únicos que nascem e morrem dentro da pessoa sem nunca alguém os descobrir, por medo de serem revelados e rejeitados. E o pior, algumas pessoas simplesmente nem se importam. Amor ainda existe?
Ainda espero ser corajoso o bastante para deixar que a inconsequencia tome conta das minhas atitudes e me leve a ser feliz de novo, porque desejar que isto não se repita é inútil. Eu amei, eu amo, eu amarei, e nada vai mudar isto. Não posso me arrepender, não quero esquecer. Então desculpe, eu achei que podia te amar; não era você. Diga adeus ao hoje, quem sabe amanhã. Mas eu juro, foi tudo por amor.
Música de Hoje: What I Did For Love – “A Chorus Line” Original Soundtrack.
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