Deve ser legal elaborar uma teoria tão envolvente a ponto de atrair seguidores e dar às suas idéias seu nome para perpetuar através da história. Se eu conseguisse atribuir coerência o bastante na minha incoerência, talvez se tornaria algo memorável; algo a ser estudado posteriormente. Talvez minhas irracionalidades somadas dessem alguns bons livros, fortes o suficiente para sobreviverem ao longo dos anos e tornarem-se clássicos. Poderiam fazer um filme – Robert Downey Jr. ou Hugh Jackman poderiam fazer o meu papel (ou se o Matthew Perry não estiver ocupado). E as mulheres, ah… Poderiam fazer algo como a cena de abertura em “Nine”, mesclando todo aquele Existencialismo com alguns toques de neurose. Imagine, poderiam usar a frase, “Isto é tão Morescano”, com toda a grandeza que uma escola de pensamento possui. Ser o precursor de um zeitgeist contemporâneo, e marcar época como um grande pensador. Tornar-se uma lenda em meu próprio tempo, e deixar minha marca daqui para a eternidade. E quando questionarem minhas teorias, procurando saber qual é a base para tamanha excepcionalidade, direi apenas que foi tudo por amor…
Cite-me se quiser; isto é um Morescismo.
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Acho que posso me ajustar à felicidade assim como me acomodei com um coração partido; tudo que preciso é achar a trilha sonora certa.
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