Mulheres bonitas sabem que são o centro das atenções quando adentram um recinto; nos fazem perder a cabeça e ainda torcer o pescoço para a olhadinha final quando passam, deixando-nos apenas com nossoas pensamentos lascivos e seu perfume no ar. Quando aparecem as vemos de longe, e tornam-se só o que vemos, ofuscando pedestres, sinaleiros, e qualquer outra ordem social que nos tenta impedir de darmos a olhadinha. Alguns preferem quando chegam, alguns preferem vê-las passar; a ida e a volta trazem ângulos diferentes para serem apreciados. E além de pararmos tudo para vê-las, também fazemos de tudo para sermos vistos por elas; construímos foguetes, dividimos moléculas, combatemos a fome, engajamo-nos à causas sociais, dentre as técnicas mais comuns. Cuidamos da nossa aparência, nosso visual, malhamos, falamos grosso, compramos presentes, mandamos flores, orquestramos as mais improváveis situações, sempre parecendo acidental, apenas para dizermos “oi”, na esperança de que lembrarão dos nossos nomes. Não perdemos só a cabeça, perdemos toda a razão por uma mulher bonita. Abandonamos nossa conciência e deixamos nosso passado cro-magnon liderar nossas ações. Tudo por mulheres bonitas; sedutoras, envolventes, avassaladoras, capazes de nos destruir com um olhar. Tão atraentes e provocativas que, às vezes, enlouquecem até mesmo outras mulheres.
Pessoalmente, eu gosto de vê-las passar, se é que me entende.
Ao som de: Beautiful Girls – Sean Kingston.
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