Dois anos depois. Londrina ainda está do mesmo jeito que a deixei; pacata, civilizada, o lugar perfeito para se viver. Lugares históricos como o lago Igapó, o colégio Marista, e a avenida Maringá continuam abertos para visitas, e as pessoas… Ah, as pessoas não são exatamente as mesmas, mas acho que é o que acontece ao longo do tempo.
As prioridades redefinem-se, as companhias se diversificam, os sonhos mudam. Mas é sempre surpreendente como tudo volta a ser como antes quando eu os visito e a os reúno, um a um; e num piscar de olhos voltamos a os nossos dezessete anos, com nossas velhas esperanças, completa imaturidade e sem noção alguma do que o amanhã iria nos trazer.
E quando chega a hora de ir embora, pedem que eu fique mais ou que os visite mais vezes. Dizem que ainda sou o cara de antes, e que salvei seu final de semana. Mas o mundo real me achama e todos nós precisamos voltar à realidade que agora nos cerca; não estamos mais juntos, e não somos mais crianças. Porém, é reconfortante saber que não esquecemos uns aos outros, e que estamos apenas a um ônibus de distância.
O tempo pode ter nos levado adiante, mas enquanto ainda nos reencontrarmos no coração da nossa cidade, nossos dezessete anos continuarão vivos.
Dedicado à cidade de Londrina, meus amores, e todos que me recebem de braços abertos quando volto pra casa. Antes, agora, e sempre.
Ao som de: (I’ve Had) The Time of My Life – Bill Medley & Jennifer Warnes.
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