Eu escrevo muito sobre o amor mas em se tratando de sentí-lo, ao procurar fundo em meu coração, talvez não tenha sobrado nada. O oposto de amor não é ódio, é a indiferença, porque quando odiamos alguém pelo menos de algum modo ainda estamos conectados. Mas quando somos indiferentes, esse é o ponto mais baixo que alguém pode chegar em relação aos outros ou a si mesmo. Não há nada pior do que não sentir nada. E eu temo que indiferença seja o que restou no meu coração hoje.
Escrever sobre o amor é só o que tenho e, talvez, seja minha última esperança de reascendê-lo – através de palavras. É o que está me mantendo vivo. Toda vez que termino um novo capítulo da história que conto aqui, eu sempre tenho a sensação esperançosa de que talvez desta vez eu serei ouvido… E quem sabe, talvez alguém possa se apaixonar pelas minhas palavras e por mim, e me trazer de volta a vida. Tudo o que eu quero é que o amor me reanime, porque tenho vida demais correndo por minhas veias, sendo desperdiçada. E com isto eu me importo; talvez já seja um começo.
Mulheres vem e vão, mas cartas de amor são para sempre.
Ao som de: Feel – Robbie Williams.
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