Se eu fosse louco e você soubesse e eu não, você me avisaria? Porque preocupar-se tanto com perder a cabeça eu não sei ao certo, mas talvez seja porque eu sinto que estou vivendo sempre no limite da razão. Eu gosto de brincar com a minha sanidade porque sei que, no fundo, eu nunca realmente a perderei, enquanto eu continuar atento à brincadeira. Agora, não perca seu tempo tentando entrar na minha cabeça ou me entender; não há nada lá, e você não vai gostar da bagunça.
Então, aqui estamos; no limite. Como se estivéssemos à beira de uma sacada a vários andares acima do chão e de uma morte espetacular. Provavelmente o mais atrativo disto seja o senso de mortalidade existente que, por sua vez, é o que mais dá significado à vida; um pouco de morte no fundo de nossas mentes. Nós todos levamos nossa vida no limite, e é impressionante o quão pouco é preciso para nos empurrar além dele.
Ao som de: Losing My Mind – Barbara Cook.
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