Sexo está por toda parte; às vezes na forma de um belo par de pernas à mostra ou um decote revelador, e às vezes de maneiras mais sutis como um olhar penetrante ou lábios carnudos e provocantes, todos convidativos que nos leva a imaginar uma só coisa – de novo, de novo e de novo.
Ao amadurecermos sexo deixa de ser um mito e torna-se realidade, especialmente quando descobrimos que também ocorre com maior frequencia do que pensávamos; os pássaros e as abelhas fazem, nossos conhecidos fazem, e nossos avós e pais tiveram que fazer pelo menos uma vez para que pudessemos estar aqui hoje, usando todas as nossas forças para evitar uma imagem mental disto.
E com o tempo isto não só deixa de ser um tabu mas também desenvolvemos certos fetiches em particular. De repente o lado cro-magnon da nossa natureza cujo qual passamos a vida tentando desconder toma conta, e logo nos encontramos entre quatro paredes com mil possibilidades em mãos – assim como existem aqueles que deixam sua criatividade fluir em motéis, banheiros ou escadas de emergência. Mas reprimimos nossos desejos mesmo sabendo que sexo está sempre ao redor, assim como falar de sexo sempre faz parte das conversas – ainda mais, a vida sexual alheia.
E é no ato em si que permitimos que nossos instintos mais selvagens venham a tona; dois corpos quentes e suados tornam-se um enquanto os parceiros beijam-se, tocam-se, lambem-se, chupam-se, vibrando e arrepiando-se com o prazer eminente, possuídos pela fricção até a última erupção de gemidos que fazem seus olhares saltarem, seus batimentos cardíacos aumentarem, até perderem o fôlego com os dedos dos pés encolhidos e sorrisos estampados nos rostos, revelando a paixão e a satisfação de estarem juntos. Mas nunca se esqueça das preliminares; é aí que a diversão começa.
Sexo é vida, e tudo na vida deveria acabar com um orgasmo.
Ao som de: A Call From the Vatican – Penélope Cruz.
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