Eu estava caminhando de volta para casa quando me peguei olhando para o céu estrelado. Já fazia algum tempo que as estrelas não tomavam o céu de tal forma, e me lembrei do pedido que fiz a elas na última vez que as vi.
Eu queria que o desespero acabasse, que eu parasse de me sentir tão sozinho e desesperançado. Queria minha vida de volta, com amigos, família, risadas e sorrisos em vez de lágrimas. Queria que o amor cruzasse meu caminho de novo, queria deixar de ser neurótico e me permitir ser feliz, sem restrições ou questionamentos. Queria voltar ao mundo dos vivos, e queria meu coração de volta.
E então eu percebi ao olhar para o céu que meus pedidos haviam sido atendidos. Apesar de não ter céus estrelados, estrelas cadentes passaram por minha vida e se fizeram constantes. Usaram seu brilho para afastar a escuridão, e onde havia tristeza agora havia luz.
Ao relembrar meus momentos mais solitários, agora percebo que nunca estive realmente sozinho. Sempre havia alguém do meu lado evitando que minhas lágrimas caissem, assegurando-me que dias melhores viriam. Estas pessoas são estrelas cadentes que iluminam e trazem de volta esperanças que foram perdidas, sonhos que foram colocados de lado, e sorrisos que há tempos foram esquecidos.
De repente a vida tornou-se repleta de possibilidades, e o amanhã manteve todas as promessas das quais me esforçei tanto para continuar acreditando. E assim, eu voltei a viver. Seja bem vindo de volta, Igor.
Ao som de: Tomorrow – Aileen Quinn.
Comentários
Postar um comentário