Crescer em parte envolve deixar nosso passado para trás para nos aventurarmos em novas experiências; novos lugares, novos amigos, e até novos amores. Assim, coisas como nosso primeiro lar, a rua onde morávamos, e as pessoas com quem costumavamos rir e chorar tornam-se memórias distantes que guardamos no coração e sempre relembramos com carinho.
E então o dia chega onde reencontramos um velho conhecido e temos dificuldade para lembrar seu nome. Logo nos reinventamos e a pessoa que éramos antes já não se encaixa em nosso presente, e os esquecimentos tornam-se mais constantes. Nossa memória não consegue carregar toda a nossa história, mas nosso coração sempre dá um pulo na presença de um lugar memorável, ou de alguém inesquecível.
E se pudessemos mandar uma mensagem para nós mesmos em anos atrás, e nos avisar sobre as mudanças que viriam? Não podemos, e ao amaduredermos percebemos que nossa história foi escrita do jeito que deveria ser, que cada um dos nossos erros foi importante para aprendermos, e que o bom do futuro é que vem um dia de cada vez.
E a melhor parte; ter uma memória falha nos permite divertir-se com as mesmas lembranças inúmeras vezes.
Ao som de: In My Life – Bette Midler.
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