A fase dos "porquês" inicia-se aproximadamente aos sete anos de acordo com certas teorias do desenvolvimento humano, mas o que nenhum livro ou artigo traz a tona é exatamente até quando esta fase dura, porque nos segue até hoje. Algumas pessoas tem uma visão de mundo diferente de outras; enquanto uns veem as coisas como são e indagam, "por que?", outras veem as coisas como nunca foram e questionam, "por que não?". E a fase dos "porquês" se aprofunda cada vez mais a medida que levamos a vida dia após dia e dúvida após dúvida.
Por que eu não me lembrei daquele prazo? Como é que eu não vi aquele sinal? Será que é tarde demais para tentar concertar as coisas? Quando será que terei outra oportunidade como aquela? Do momento em que nos levantamos da cama pela manhã até cairmos de volta ao travesseiro de noite, nossas mentes se enchem de perguntas. Algumas são fáceis de serem resolvidas e logo são esquecidas, enquanto outras acabam por ser ainda mais difíceis de serem formuladas, porque temos muito medo de qual possa ser a resposta. Eu estarei por perto para ver meus netos crescerem? Estou cometendo um erro ao me comprometer com esta mulher? Será que ela realmente me ama? O que eu faria sem você? E o que acontece, então, quando não recebemos a resposta que esperávamos?
A vida é uma constante busca por respostas, desde as mais simples até as que passamos anos tentando desvendar, seja para dar um fim aos nossos questionamentos, pela nossa paz de espírito, ou para nos sentirmos mais seguros quanto a nós e aqueles ao nosso redor. Mas assim como cada um de nós deve aprender que muitas perguntas, como a questão da vida em sim, não possuem uma resposta concreta, certa ou errada, às vezes quando encaramos algumas das perguntas mais difíceis e recebemos a resposta com a qual estávamos esperando, bem, talvez seja aí que a felicidade comece.
Ao som de: Why – Avril Lavigne.
Comentários
Postar um comentário