Eu poderia estar lá fora no mundo me divertindo, mas não, estou aqui me aprofundando nesta bagunça que chamo de eu mesmo e refletindo sobre as lamúrias da minha existência. Quem sou eu agora? Alguém que saiu em busca de sentido para tudo, não encontrou, e se perdeu pelo caminho. Alguém que carrega lágrimas desesperadas para escorrerem por seu rosto, mas que não conseguem ir além dos cantos dos seus olhos. Alguém que não sabe o que quer, que gostaria de voltar ao jeito que era antes mesmo que também não tivesse noção das coisas naquela época. Alguém com um olhar perdido.
Alguém que quer se aventurar lá fora, mas que tem medo do que pode perder se ir em frente. Alguém que tenta ter tudo o que quer, mesmo quando não tem certeza do que é. Alguém que deseja que sua vida seja perfeita de novo, apesar de saber que nunca realmente foi. Alguém que espera por um futuro melhor, se conseguir abrir mão do seu passado. E o que eu quero... Eu não sei o que quero, só sei que quando consigo as coisas que acho que quero, já não as desejo mais. Talvez seja por isso que eu ainda não encontrei o amor. Talvez o amor esteja esperando que eu cresça, pelo menos o bastante para saber como tratá-la direito.
Penso que felicidade não é o bastante para mim, isto é, eu não quero ser feliz sozinho. De que adianta? Acho que sou profundo demais para meu próprio bem; por que eu me importo tanto? Mas esse tipo de pensamento e frieza do meu coração só pode significar uma coisa; o inverno chegou, assim como a minha coleção de crises existenciais.
Ao som de: Get It Right - Glee.
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