Convenhamos que é mesmo exagero. E extrapolação dos
fatos. E ansiedade desgastada. E medo, insegurança, incerteza de tudo e de
todos. Mas também é bom, é gostoso... É divertido até. É capaz de te fazer
descobrir exatamente qual é o seu limite, e até onde você pode ir quando o
ultrapassa.
Pode fazer
você redescobrir a si mesmo, seus gostos, seus desgostos, suas crenças, seus
mitos e suas verdades. Pode fazer você perceber o quanto é possível se
preocupar com outra pessoa, e sentir não uma necessidade, mas uma vontade de
querer cuidar, de querer estar perto, de desejar sempre o bem para ela. E se
você puder ser o motivo do bem dela, melhor ainda.
Tudo bem que
nem sempre serão rosas; você poderá passar raiva. Raiva como nunca pensou que
poderia sentir. E desilusão. Dentre outros sentimentos de traição, indignação,
desprezo ou inconformidade. Pode te fazer chorar; por minutos, por horas, por
dias ou até mesmo por anos. Com a mesma intensidade com a qual você costumava
sorrir e se divertir antes.
Talvez
pareça exagero quando se coloca todos os sentimentos em palavras, e a imagem de
que alguém poderia vivenciar todas estas sensações de uma vez parece
inimaginável, a não ser que você esteja passando por isso agora... E você
percebe que não é exagero. É amor mesmo. E é tudo isso e mais um pouco, porque
faltam palavras.
Porque é
difícil dizer que a pessoa capaz de te fazer sorrir mais do que nunca, é a
mesma capaz de te fazer se afogar em lágrimas e desejar ter perdido aquele
primeiro olhar, aquele primeiro beijo. Era melhor não ter tido nada, mas também
foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.
Foi a melhor
coisa que você já chamou de “sua”, e
é algo que você jamais esquecerá.
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