Em clima de
“Sessão da Tarde”, decidi revisitar um filme clássico da minha infância:
“Homens de Preto”. Lançado em 1997 e dirigido por Barry Sonnefield, o longa é
estrelado por Will Smith e Tommy Lee Jones e, além de ser divertido, também
conta com uma lição por trás do enredo principal.
No filme, o
policial James Edwards (Smith) é recrutado pelo agente K (Jones) para trabalhar
em uma agência ultra-secreta responsável por monitorar toda atividade
alienígena no planeta Terra.
No entanto, antes de entrar em ação, Edward passa por uma série de testes vocacionais, competindo pela vaga contra militares e fuzileiros treinados.
No entanto, antes de entrar em ação, Edward passa por uma série de testes vocacionais, competindo pela vaga contra militares e fuzileiros treinados.
Eis o ponto
de virada: para cada teste, Edwards apresenta uma solução incomum. Ao serem
instruídos a preencherem uma ficha sem nenhum apoio, alguns tentam escrever
sobre a perna ou a parte interior da cadeira em que estão sentados, sem
sucesso.
Enquanto isso, Edwards decide puxar a pesada mesinha de centro para próxima dele, provocando um enorme barulho, mas conseguindo assim o suporte necessário para escrever sem rasgar a página.
Enquanto isso, Edwards decide puxar a pesada mesinha de centro para próxima dele, provocando um enorme barulho, mas conseguindo assim o suporte necessário para escrever sem rasgar a página.
Em outro
teste, os candidatos participam de uma simulação onde devem defender a cidade
de potenciais aliens invasores. Todos atiram nos monstros que acreditam ser
ameaças, mas Edwards dispara um tiro certeiro na figura de uma menina.
“O que uma
menina está fazendo na rua a essa hora com tantos alienígenas soltos, com um
livro de física nuclear nas mãos?! É muito avançado pra ela! Com certeza está
tramando algo.”
Os
superiores ficam mudos com a avaliação. Também comentam entre si sobre certos
problemas com autoridades apresentados por Edwards, mas o agente K ressalta
como o jovem foi capaz de capturar um alien fugitivo e perigosamente armado.
Assim, Edwards é oficialmente “contratado” pela agência, enquanto os outros
candidatos têm suas memórias neutralizadas.
Vez por
outra, atitudes falam mais alto que currículos. E é isso que sempre mantive em
mente ao concorrer para um determinado cargo.
Ainda que
não fosse o objetivo do filme – talvez ele preferisse que eu acreditasse que há
vida inteligente lá fora – acabei por adotar a seguinte lição: é preciso que
haja vida inteligente aqui – ou, especificamente, em processos seletivos
terrestres.
O resultado
da sessão foi o mesmo de sempre: o filme me divertiu, a cena me atraiu, e a
lição foi aplicada. E na próxima segunda-feira, ironicamente, estarei de volta
à força de trabalho. Um filme que definitivamente valeu a pena ver de novo!
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