Eu tinha um plano, e pelo que me lembro - seis meses atrás - até fazia sentido. Eu estava fazendo uma mudança na minha vida que me levaria a uma graduação de sucesso, a companhia de uma família, e ao encontro do amor que eu sempre sonhei. E, somando estes sonhos, eu seria feliz. É, eu acreditava nisso, mas a realidade sempre dá um jeito de me contradizer.
Meu plano não envolvia assaltos, a força armada brasileira ou até mesmo doses de tequila, mas é o que anda acontecendo por aqui. E quanto mais meu otimismo tenta se agarrar á tal filosofia do “não-procure-pelo-amor-pois-ele-vem-até-você”, mais ele se cansa. Como resultado, outro estilo de vida lentamente se estabelece: solidão. E o problema está exatamente na crença de que o amor simplesmente aparecerá mesmo que você não faça nada; sejamos honestos, quem foi o escroto que inventou isso?
Pergunte aos seus amigos ou procure nas pessoas que você conhece; sobre quantas delas você pode dizer, “a pessoa certa simplesmente apareceu”? Se você perguntar, ouvirá apenas que a pessoa certa “escapou”. Agora, pergunte a alguém o que este mais deseja... É amor. Todos concordam que o lado pessoal é mais importante do que carreiras ou compromissos, mas olhe em volta; no calor do cotidiano, ninguém realmente se empenha em sua vida pessoal - apenas esperam que esta se resolva por si só. Mas ás vezes, não acontece.
Então eu estou sozinho, de novo. Talvez esteja na hora de ser mais assertivo, de mudar minha atitude para, daqui em diante, não depender mais da possibilidade remota que vou trombar com o amor da minha vida assim, na rua, num dia qualquer.
Meu nome é Igor Costa Moresca, e estou fazendo o máximo que posso para não desistir da promessa que fiz.
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