Ao longo dos anos eu passei a acreditar que não existem grandes histórias de amor sem lágrimas, um enredo dramático, agonia, extase, e uma boa dose de insanidade. Após alguns meses de adaptação e uma grande quantidade de ócio em mãos, eu consigo perceber agora como 2009 está sendo o ano definitivo da minha vida – até mesmo divido em momentos marcantes. Passados a dramaticidade do ato I e o aprofundamento do ato II, estou ás vésperas do meu “começo de fim de ano” e mais ansioso e amendrontado do que nunca.
Porque , depois de deixar minha cidade, meus amigos, começar a trabalhar, começar (e parar) a faculdade, morar sozinho, sem contar as brigas, os dramas, as lágrimas, o beijo, um assalto, aquele casamento de não-sei-quem, a dispensa do exército, a primeira geladeira, as pessoas novas, as piadas novas, as músicas, e aquela vez que vi um pombo dançando na rua, eu posso dizer que estou vivo, e me divertindo pra caramba. O que mais pode acontecer?
Então, eu senti algo que soltou borboletas no meu estômago e deixou minhas pernas tremendo. Algo que fez com que eu largasse o trabalho e corresse para uma cabine no banheiro mais próximo. Não eram somente lágrimas, era o começo de mais uma história de amor.
E Setembro nem chegou ainda.
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Não sabia que usar links era tão legal.
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