Eu preciso de um ano novo. Não me leve a mal; 2013 conseguiu ser ainda mais do que eu esperava quando desejei esperançosamente durante o réveillon passado que este fosse o melhor ano das nossas vidas, e de certo modo foi. Claro, erros foram cometidos, calamidades aconteceram, pessoas se afastaram e, por mais que pareça que nada mudou, tudo está diferente. Eu estou diferente. Eu cresci, amadureci, sorri (inclusive em fotos), chorei, ri, gritei, andei, corri, me acidentei e voltei a andar. E cá estou, tentando ser assíduo com a minha escrita que, por algum motivo, não parece mais fluir tão naturalmente quanto antes. Talvez seja por cansaço, talvez seja pela fadiga emocional que eu ando arrastando dentro de mim. Eu não sei. Ultimamente tem sido difícil discernir algumas coisas, como quem é amigo e quem não é, aonde eu quero ir e aonde eu não quero, e quantas pedras de gelo eu quero no meu copo de uísque. Mencionei que já posso beber de novo? Pois é. Seis meses depois e cá estamos, já...
"Às vezes eu fico tentado a me tornar um mendigo, afastado da sociedade. Mas aí eu não teria onde carregar meu celular." - Igor Costa Moresca