Era pra ser só mais um post do tipo “ como sobreviver a um sábado à noite em casa ”, mas como tende a acontecer nesses casos, aconteceu: a vida. O plano era simples: uma pizza , uma garrafa de vinho e um filme . Metade muzzarela, metade calabresa sem cebola, vinho tinto suave, e “ Um amor para recordar ” – três elementos que marcaram tanto meu passado, e que decidi dar atenção ao menos pelo bem dos velhos tempos. Depois da pizza e da garrafa ( inteira ) de vinho, fiquei à mercê do filme e as lembranças que me vieram à mente conforme a história já conhecida tomava seu rumo. Preciso confessar, para início de conversa, que apesar da minha natureza deprimente, sou um otimista e romântico incurável – alguns amigos me desaconselharam a perder uma noite com um filme repetido, temendo que eu pudesse cortar meus pulsos meio a tanto drama, mas fui cuidadoso ao explicar que tamanho drama não só me atrai, como me seduz e me conquista todas as vezes. Mas eu decidi rever o filme porque, na v...
"Às vezes eu fico tentado a me tornar um mendigo, afastado da sociedade. Mas aí eu não teria onde carregar meu celular." - Igor Costa Moresca