Sempre que eu sinto meus instintos dominando a melhor parte de mim, eu tento me lembrar da filosofia de vida que me não me deixa jogar tudo pro alto e sair correndo: dê tempo ao tempo, você vai adorar o amanhã. Na maioria das vezes, funciona; eu acordo na manhã seguinte muito mais relaxado e com a sensação de que daqui em diante tudo vai dar certo. Pelo menos, é algo no qual eu preciso acreditar, por razões que não conheço bem. E uma vez mais, nada disso faz sentido. Por mais que eu tente, não consigo expressar de outra maneira - ou, com outro tipo de vocabulário senão este que respinga subjetivismo. E estou aprendendo a não me incomodar tanto com isto também. A questão aqui é que eu me perdi; saí da minha cidade e larguei uma vida toda pra começar uma fase nova, enfrentei obstáculos que não esperava e dei meus pulos, mas eventualmente me perdi. E aquele negócio de procurar o normal a ser feito agora já era. Estranho mesmo é não me arrepender de ter largado a faculdade ou de continua...
"Às vezes eu fico tentado a me tornar um mendigo, afastado da sociedade. Mas aí eu não teria onde carregar meu celular." - Igor Costa Moresca