A cidade ainda é a mesma, mas eu mudei. É incrível como um ano pode trazer tantas novidades, e ainda assim começar e terminar da mesma maneira. Ainda estou sozinho, e ainda estou apaixonado. A única diferença é que agora eu sei que você não vai mais voltar. E de todas as coisas que aprendi, talvez essa seja a que mais machuca. Você nem foi tudo aquilo, nem sequer é bonita, mas de algum modo me fez feliz como nenhuma outra antes havia feito. E enquanto todas se foram, as memórias de você prevalece. Mas agora eu sei como terei que abrir mão delas também pelo meu próprio bem. Agora eu sei que era eu quem estava mantendo você aqui esse tempo todo. Agora eu sei que preciso dizer adeus a você.
Agora eu sei exatamente do que sou capaz e do que não sou. Agora eu sei que não precisava me preocupar tanto com minhas expectativas, minhas exigências. Não precisava temer que meus sonhos não se tornassem realidade, ou que a felicidade talvez nunca chegasse. Agora eu sei quem realmente sou; alguém que busca por amor, e já reencontrou forças para acreditar que ainda existe.
Agora eu sei como minha estranheza nem é tão estranha, como meus gostos não são nem de longe inéditos, e que dias melhores sempre virão. Agora eu sei que é preciso viver, seguir sempre em frente, apesar de tudo. Agora eu sei que você não chegou nem perto de ser a mulher da minha vida, mas não posso negar que te amei. E ainda amo; você ainda é o sonho. Mas sonhos sempre chegam ao fim, e agora eu sei que o dia em que você foi embora não foi o fim do mundo como eu sempre pensei que havia sido.
E agora eu sei que você não vai voltar... E que eu vou sobreviver a isso também. Existe uma vida longa e feliz reservada para mim, disso eu nunca duvidei. Agora eu sei que você não é tudo, que o amor ainda pode liderar o caminho e que depois de tudo que aconteceu, mesmo coberto de cicatrizes e feridas, eu ainda sou eu.
Ao som de: You’re Still You – Josh Groban.
Comentários
Postar um comentário