Algo engraçado aconteceu comigo a caminho de casa hoje. Há um ano atrás eu esperava que não pensaria mais em você. Achei que teria superado, que teria um novo amor, e que não estaria mais sozinho. Bom, eu não superei; em momentos de fraqueza seu fantasma ainda paira por mim, como se de certo modo ainda olhasse por mim. Nem que fosse ao menos para não permitir que eu te esquecesse.
Não tenho um novo amor; tive paixões, sem dúvida, mas nenhuma delas se compara. Quanto a mim, não estou mais sozinho; estou solteiro. Porque se há algo que aprendi com este ano é que mesmo nos meus momentos mais solitários, sempre havia alguém ao meu lado. Eu não estou sozinho; só não a encontrei sozinho. Se me sinto incompleto com a falta de alguém para amar, são outros quinhentos.
E quanto a você? Você é inesquecível. Não posso me arrepender por você ter feito parte da minha vida. Não posso me esquecer de tudo que você me ensinou. E não posso negar que você, apesar dos apesares, sempre esteve aqui por mim. Um ano se passou, e não posso mais lutar contra algo que sei no meu coração que é verdade. Toda vez que meu coração palpitar, eu vou pensar em você. Assim como penso em todos os meus amores, com carinho e nostalgia. Sem querer exagerar, mas algo me diz que serei inesquecível para você.
Você não disse que me ama, mas também não disse que não. Mas está na hora de eu sair e encontrar outra Você. Você é inesquecível, mas não é insubstituível.
Ao som de: Unforgettable – Megan Mullally & Sean Hayes.
Comentários
Postar um comentário